O público em geral e os poucos escolhidos

Baruch Shalom HaLevi Ashlag (Rabash) Registros

Notas Sortidas 

Rabash 301.

O público em geral e os poucos escolhidos

21 de dezembro de 1972

Há o público em geral e há os poucos escolhidos. Além disso, há a educação e há os costumes. E também há o temor do céu.

O público em geral é considerado como “educação”. Ou seja, o que os obriga a observar a Torá e as Mitzvot [mandamentos] é o fato de terem sido criados dessa forma. Isso significa que se o corpo perguntar à pessoa por que ela está fazendo essas coisas, ela responderá a si mesma que é porque foi criada dessa forma e esse é o costume no ambiente em que nasci.

Portanto, essa é uma base sólida para que uma pessoa não caia de seu estado, pois o hábito se torna natureza. Portanto, todas as coisas e ações pelas quais uma pessoa foi educada não são difíceis para o corpo fazer porque ele tem uma forte obrigação chamada “educação” ou “costume”.

Por essa razão, se uma pessoa não manchar os costumes de Israel e sua educação, ela poderá continuar com seus hábitos. Por exemplo, uma pessoa não enfrenta a tentação de dirigir um carro no Shabat [sábado] porque foi educada dessa forma.

Mas se uma pessoa quiser fazer coisas para as quais não foi educada, então, até mesmo para a menor ação, o corpo pergunta: “Para quem você está fazendo isso?”, ou seja, quem a obriga.

Nesse momento, a pessoa se depara com um teste e uma escolha, pois ainda não tem a obrigação de fazer isso, já que o ambiente em que está não faz essas coisas, portanto, não tem ninguém para olhar e dizer que muitas pessoas fazem, dizem ou pensam de forma semelhante ao que ela quer fazer agora.

Portanto, ela não tem em quem se apoiar porque não tem base em sua educação ou ambiente. Em vez disso, ela deve dizer que o temor do céu a obriga a fazer isso ou aquilo. Portanto, a única pessoa em quem ele pode confiar é o Único.

Por esse motivo, essa pessoa está entre os “poucos escolhidos” e não faz parte do público geral entre os quais nasceu e dos quais recebeu sua educação. Portanto, nesse momento, ela precisa da ajuda do Criador. Esse é o significado de “Aquele que vem para purificar é ajudado” do alto, já que esse não pode receber ajuda do público em geral e, portanto, precisa da misericórdia do alto e deve receber a Torá do alto.

No entanto, a Torá que prevalece no público em geral não pode ajudá-lo porque não lhe dará forças para trabalhar mais do que o que eles têm.